quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

The Artist

É um dos filmes que está na corrida para os Óscares, tendo 10 nomeações, entre elas na categoria de "Melhor Filme".
A história centra-se num  reconhecido actor do cinema mudo, que se cruza durante o auge da sua carreira com uma aspirante a actriz gerando-se uma química imediata. Porém, ao passo que com a transição do cinema mudo para o sonoro a carreira de Peppy Miller ganha um novo impulso o mesmo não acontece com George Valentin que se depara com o seu declínio resultado de este e outros factores.
O filme é a preto e branco e mudo, bem ao estilo dos filmes clássicos de outrora e para quem como eu nunca tinha ido ao cinema ver um filme "antigo", acho que é uma excelente oportunidade para no mínimo ter uma experiência diferente.
Acho que este filme deve ser visto no cinema, correndo-se o risco de em casa não ser possível tirar partido do filme na sua verdadeira dimensão.
Quanto à minha opinião, gostei, não é um filme que impressione, que marque, que nos deixe muito tempo a pensar e a reflectir na história, mas é um filme muito agradável e que consegue ser envolvente.
Tem cenas muito engraçadas, as personagens conseguem quase de imediato cativar e apesar de ter tido a sensação quando vi o trailer que era daqueles filmes que mostram tudo à partida, tenho de admitir que até me surpreendeu ligeiramente no final.
Quem tem a expectativa de uma grande história de amor que não se iluda, pois não é esse (do meu ponto de vista) o tema principal, apesar de existir uma história de amor, penso que tentaram explorar mais o comportamento humano perante a adversidade à mudança, a decadência, o complexo e o orgulho.
Não posso deixar de referir que em alguns pontos do filme, a história fez-me lembrar o filme "Serenata à Chuva", que é um grande clássico e que aconselho vivamente a verem.



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